sábado, 31 de julho de 2010

Cia Running Class


A Cia Running Class, é uma aula de corrida que acontece todo último sábado de cada mês, nas esteiras da Companhia Athletica - Kansas, que teve como parceiros Gatorade e Rei do Mate.



















quarta-feira, 28 de julho de 2010

Afinal, que meia é essa ?



Meia elástica sempre foi coisa de mulher grávida. Ou então de gente que trabalhava em pé durante muito tempo. De uns anos para cá, usadas como auxílio ergogênico para aumentar o desempenho esportivo de atletas, elas passaram a ser vistas também nos campos de futebol, nas quadras de basquete, em triatletas, ciclistas e até em campos de golfe. Entre corredores a “garota-propaganda” é Paula Radcliffe, a melhor maratonista do mundo.

Atual recordista mundial de maratona (2:15:25, Londres 2003), Paula começou a usá-las na temporada 2000. Da cor da pele e do tipo três quartos (vão até abaixo do joelho), as meias esportivas de compressão passaram a fazer parte do visual da campeã. Segundo seu próprio depoimento, ao usar as meias durante a fase de testes, ela percebeu uma grande diferença após as corridas mais exaustivas, tanto nas pistas como nas ruas. Suas panturrilhas ficavam menos propensas ao enrijecimento e a recuperação era mais rápida. "As meias de compressão ajudam meu sistema linfático a drenar o ácido lático do sangue e das pernas", disse em entrevista à CNN/Sports Illustrated, em agosto de 2001.

Fisiologia das corridas. Antes de começar a falar a respeito das meias de compressão, é interessante refrescar um pouco a memória com relação ao trabalho de um ponto do corpo humano diretamente envolvido na corrida: a panturrilha.

O coração é o responsável primário pelo bombeamento do sangue, que logo a seguir será distribuído por todo o corpo pelo sistema arterial. Cabe ao sistema venoso, cuja principal estrutura são as veias, captar e trazer o sangue de volta ao coração. Depois de oxigenado nos pulmões, um novo ciclo irá se repetir. As veias, por sua vez, possuem válvulas direcionais. São essas válvulas que orientam o fluxo sangüíneo para cima, já que pela ação da gravidade a tendência normal do sangue seria acumular-se em baixo.

A cada passada, ao se contrair e relaxar, os músculos da panturrilha atuam pressionando as veias, ajudando a forçar a subida do sangue de volta ao coração. Na prática e em termos simples, operando em conjunto com outras partes do corpo, a panturrilha funciona como uma espécie de bomba secundária de recalque do sangue venoso. É isso.

A ação das meias de compressão. Como peça do vestuário, a função primordial das meias é proteger. Mas meias de compressão não se satisfazem com tarefa tão banal. Vão além. Fazem algo mais. Ao mesmo tempo em que comprimem, elas atuam massageando os músculos. A combinação dessas duas ações com outras faz com que a bomba venosa muscular da panturrilha opere de forma mais eficiente. Assim, além de estimular a volta do sangue ao coração, as meias de compressão trabalham aumentando efetivamente o volume desse retorno.

O uso por pessoas saudáveis. Embora existam aplicações com algodão, na sua maioria as meias de compressão são produzidas a partir de fibras sintéticas de poliamida e elastano. Instalada em Jundiaí, próximo à capital paulista, a multinacional suíça Sigvaris produz meias cujas classes variam de acordo com as faixas de compressão. Na classe I a variação vai de 15 a 20 mmHg (milímetros de coluna de mercúrio), chegando na última classe a valores entre 40 e 50 mmHg, isto somente no modelo com tornozeleira. Para efeito comparativo vale lembrar que a pressão arterial sangüínea humana normal é ao redor de 120 x 80 mmHg.

Confeccionados em série e de forma padronizada, os modelos três quartos podem ser encontrados no mercado nos tamanhos P, M, G e GG, disponíveis nos comprimentos curto, normal e longo. Embora varie de produto para produto, seguidas todas as recomendações de uso e conservação, as meias medicinais tem sua compressão garantida por quatro ou seis meses. De acordo com a Sigvaris, atualmente ainda não é possível produzir uma meia de compressão "sob medida" (aplicação individualizada) a preço acessível. Mesmo não dispondo de estudos que comprovem a melhora hemodinâmica em usuários sadios, a Sigvaris entende que para tais indivíduos o uso será vantajoso principalmente em relação ao aumento da fração de ejeção.

Meias de compressão para uso esportivo. O esporte é, em si, benéfico para o retorno venoso. Mas isso só acontece sob certas condições, que raramente são encontradas na prática rotineira. Por exemplo, o tipo de esporte, sua duração, o nível de condicionamento físico do atleta, a falta de treinamento e a insuficiência de repouso podem interferir na situação venosa a ponto de provocar tanto lesões como queda de rendimento.

Durante a contração muscular forte e rítmica, o sistema venoso profundo se beneficia da compressão que sofre por parte da musculatura, o mesmo não acontecendo com as veias superficiais, que carecem de tal apoio. "Como a pele é um elemento pouco resistente, atuando como um anteparo, as meias cumprem perfeitamente essa função, protegendo e impedindo a dilatação das veias quando há o aumento substancial do volume sangüíneo durante a prática desse tipo de atividade física.



terça-feira, 20 de julho de 2010

Treino com baixa umidade

Aprenda a dosar os treinos de corrida quando o tempo estiver bem seco.




Além do calor desconcertante, o ar parece queimar as narinas. O suor nem chega a molhar a pele e já é evaporado ou desviado pelo corpo para suprir as reservar de água. A sensação de cansaço chega mais rápido do que deveria e sua resistência parece não ser mais a mesma. Essas são algumas das conseqüências de treinar com o tempo excessivamente seco. Em algumas cidades como São Paulo e Brasília, os corredores sofrem muito com essas condições climáticas e uma adaptação na rotina de treinos é necessária.

Local e horário certo
Transferir o treino para um horário mais cedo pode ser uma boa alternativa para aproveitar a umidade da noite e não sofrer com o calor. Segundo o treinador, o período entre 5h e 7h é o ideal para se exercitar com esse tipo de clima.

Para aquele corredor que não consegue acordar mais cedo para treinar na rua, correr na esteira é uma opção prática e segura para a atividade física. Isso porque o atleta terá a hidratação muito mais facilitada do que em um local aberto, ou seja, não terá dificuldade para carregar a garrafa de água ou isotônico, e ficará mais protegido do sol e do calor. A pista também é uma ótima opção para essa época do ano, pois a hidratação e o acompanhamento do treinador ficam mais próximos. Além dos parques e bosques, que oferecem sombra.

O que vestir
A escolha de o que vestir também faz diferença quando se treina com o tempo muito seco. O suor, além de eliminar água e sais minerais, tem a função de regular a temperatura corporal. Afinal, não existe nada mais refrescante do que tomar um ventinho com a pele molhada para refrescar. Com o tempo seco, o corpo tende a absorver todo tipo de líquido para se hidratar e a sudorese fica comprometida. Por isso, escolha roupas ainda mais leves para facilitar a regulagem da temperatura do corporal.

O que beber
Como a hidratação deve ser redobrada com o clima desfavorável, vale utilizar acessórios para facilitar na hora de beber água e isotônico no meio do percurso do treino. “As mochilas de hidratação vêm sendo muito utilizadas pelos corredores. Elas são anatômicas, não atrapalham na corrida e conservam a temperatura do líquido indicou o técnico.

Mudança na planilha
É claro que qualquer mudança no treinamento deve ser analisada e discutida com o seu treinador, mas vale considerar diminuir o volume e aumentar a intensidade. Quando podemos optar por modificar as variáveis do treino, costumamos reduzir em 20% o volume semanal e dar maior prioridade aos treinos curtos de intensidade maior, explicou o treinador. Podemos ainda cuidar melhor da parte técnica e dar ênfase aos exercícios educativos, de flexibilidade e os funcionais”, completou.
Respire bem
Os atletas que têm problemas respiratórios devem ter um cuidado ainda maior com os treinos nessa época do ano. Algumas atitudes durante o dia podem fazer a diferença na hora da corrida:

- Evite locais com ar-condicionado. Esses aparelhos deixam o ar ainda mais seco e podem dificultar a respiração;

- Umedeça as narinas com soro fisiológico durante o dia. Hidratar os tecidos do nariz ajuda a evitar o desconforto causado pelo tempo seco;

- Nos treinos, procure realizar uma respiração correta, inspirando pelo nariz e expirando pela boca. Isso porque a baixa umidade deixa o ar ainda mais poluído e, como o nariz é um filtro natural do ar que entra no corpo, respirar pela boca faz com que o atleta leve mais sujeira para dentro.
 
site : www.revistao2.com.br

sexta-feira, 16 de julho de 2010

CUIDE BEM DO SEU PNEU


Sem um tênis você não corre: fica a pé. Para que ele também fique inteiro — com as propriedades de amortecimento e estabilidade preservadas —, e ainda bonito e livre de odores desagradáveis, você precisa tratá-lo bem. A partir de agora, a gente te ajuda a cuidar do seu tênis para que vocês rodem juntos por muito tempo.

Após o treino: limpe para conservar
Se você vence a preguiça para correr, é moleza incluir alguns rituais no seu dia-a-dia para aumentar a vida útil do seu tênis. Após cada corrida, por exemplo, deixe-o em uma área ventilada. Tire a palmilha para que ela também “respire”.

É importante também manter o tênis sempre seco — o calçado úmido se deteriora mais rápido — e livre de partículas que possam grudar em suas estruturas e danificá-las com o tempo. Após uma corrida na chuva, em terreno úmido ou na praia, por exemplo, veja primeiro se ele pede uma rápida limpeza para tirar as sujeirinhas ou a areia que vieram junto. Às vezes, basta passar uma escova de cerdas macias.

Deixe o tênis secar completamente antes de guardar no armário. Coloque-o em local com boa ventilação e à sombra. E não se recomenda acelerar o processo com secador de cabelo, na secadora de roupas ou diretamente no sol, pois o calor resseca os materiais (especialmente espumas e borrachas), aumentando o desgaste. Para melhorar aquele cheirinho de cachorro molhado, um odorizador de tênis pode funcionar. Para guardá-lo, o ideal é um armário arejado e sem umidade.


Maratona de revezamento

Os especialistas recomendam que se tenha pelo menos dois pares de tênis. Há várias vantagens em não ser fiel a um modelo:

. Durabilidade - Revezando-os, você irá conservá-los por mais tempo, porque as borrachas e espumas têm vida útil.

. Resiliência - com dois pares, você dá tempo para o calçado descansar e recuperar suas propriedades de amortecimento. Se, mesmo assim, você quiser usar só um par, dê um descanso de 24 horas entre um treino e outro. Outra opção: na sua próxima compra, procure por modelos com alta resiliência, ou seja, que voltam rapidamente ao seu estado original após o uso.

. Versatilidade - Revezar contribui para que seu pé tenha uma facilidade maior em se adaptar a novos modelos, não ficando ‘viciado’ sempre no mesmo.

. Secagem - Alterná-los também é uma boa opção para quem corre duas vezes por dia ou fica com os tênis úmidos freqüentemente. Assim, cada par fica completamente seco.


Como lavar seus tênis

Toda lavagem desgasta de alguma forma o tênis. Só leve-o para o tanque (ou mande para a lavanderia) quando for realmente necessário

VOCÊ LIMPA 


Se a idéia é conservar o tênis, você deve lavá-lo manualmente. Na máquina, apenas com uma bolsa especial. Siga este passo-a-passo:

1. Retire o cadarço e a palmilha e reserve.

2. Em um tanque com água corrente, passe o tênis na água
 
3. Com uma escovinha de cerdas macias, raspe um pouco de sabão de coco em barra e esfregue delicadamente no tênis, ensaboando-o.

4. Enxágue e repita a operação.

5. Faça o mesmo com a palmilha e os cadarços.

6. Aperte o calçado com as mãos para retirar o excesso de água e coloque-o encostado em uma parede, para deixar a água escorrer.

7. Espere 10 minutos e aperte mais um pouco (para tirar o restante de água).

8. Pegue uma toalha de rosto velha e seque o tênis por dentro e por fora. Assim, ele fica apenas úmido, facilitando a secagem.

9. Coloque-o em uma área ventilada e à sombra para completar a secagem. Deixe o tênis na horizontal e não o pendure no varal.

* Atenção – Jamais use água sanitária e/ou alvejantes ou deixe o tênis de molho.

ELES LIMPAM


Se quiser fugir do estrega-esfrega, entregue seu tênis para uma lavanderia especializada como a Dryclean USA ou a 5àSec. O processo tem início com uma pré-lavagem com produtos líquidos neutros, seguida de lavagem com água e então secagem (na horizontal, em local fresco e à sombra). São usados ainda produtos bactericidas e fungicidas. Cada lavagem custa a partir de 15 reais.

Quanto dura um tênis


Cuidando bem do tênis, ele vai durar mais. Mas quanto tempo? É difícil estimar uma quilometragem exata para que seu tênis de corrida perca a eficiência. São muitas as variáveis envolvidas, como biótipo do atleta, tipo de pisada e intensidade dos treinos. Mas, em geral, um tênis dura pelo menos 500 quilômetros. E você pode esperar de 150 a 300 quilômetros adicionais (o que dá até 800 km) para aposentá-lo. “Tudo depende do material do tênis, da constituição física do corredor e do terreno onde ele costuma treinar”, diz Marcelo Ortiz, mestre em Fisiologia e treinamento esportivo pela Unesp. Pisos ásperos e duros, como asfalto, gastam mais. Pisos mais suaves, como areia dura e terra batida, consomem menos.

Na hora da compra

Três passos para acertar na escolha do tênis

1. Conheça - Para evitar lesões e dores musculares, o seu tênis de corrida deve ser apropriado para o seu tipo de pisada. Ela pode ser neutra, pronada (ou ‘para dentro’) ou supinada (ou ‘para fora’). Para descobrir o seu, faça um teste em uma loja especializada ou em um consultório médico.

2. Espere - Um ótimo momento para você comprar seu par de tênis é a fase de lançamentos das principais marcas – em geral, em fevereiro e agosto. Os novos modelos estão com tudo – inclusive com os preço lá em cima – e as versões anteriores ganham belos descontos.

3. Experimente - Não tenha vergonha de fazer papel de bobo na loja. Peça uma meia ao vendedor – de preferência para as mais finas para não causar bolhas – e experimente o tênis. Caminhe e até dê uma trotadinha para sentir se ele não ‘pega’ na frente ou atrás.

Uma mãozinha para os pés
confira três produtos que ajudam na limpeza dos tênis

1. Lava Tênis

Dispositivo para lavar tênis em máquinas de lavar. Feito em poliéster resinado furado e revestido internamente com escovas. Você coloca cada tênis em uma bolsa, adiciona sabão comum à máquina e pronto. De acordo com o fabricante, é possível até centrifugar para agilizar a secagem, sem que isso danifique os tênis.
www.lavatenis.com.br
Preço R$53,80

2. Tennis Fresh Tecnopé

Desodorante para tênis aerossol. Segundo o fabricante, refresca, perfuma e ainda previne e neutraliza bactérias e fungos.
www.tecnope.com.br
Preço R$12
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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Treino regenerativo

Veja como este repouso ativo pode ajudar na recuperação da musculatura e evitar lesões decorrentes de uma prova ou de um treinamento puxado.


Muito se fala sobre a importância do descanso para quem pratica um esporte como a corrida. Porém, não pense que o repouso só é válido quando o atleta deixa de fazer qualquer esforço físico.

O treinamento regenerativo, considerado um repouso ativo, consiste em uma atividade de baixa intensidade, como uma caminhada ou corrida leve, que ajuda na recuperação do corpo do atleta após um desempenho de exigência alta.
Este tipo de treinamento é mais indicado para o período que vem depois de um exercício mais intenso, como no dia seguinte de uma prova ou de um trabalho mais puxado. Deve ser praticado com uma frequência cardíaca muito baixa, e todo corredor pode incluí-lo em seu exercício, independente do seu nível.

As vantagens

Incluir o trabalho regenerativo na sua planilha de treinamento pode trazer uma série de vantagens.

Esse tipo de treino auxilia na recuperação da musculatura. Após um exercício físico, principalmente os mais intensos, surgem as microlesões, que podem ser curadas com mais facilidade se o corredor usar essa atividade, considerada como parte do descanso, em seu dia-a-dia. Além disso, se houver exagero na intensidade, o atleta pode vir a sofrer lesões mais graves ou até atingir o overtraining.

Além de ajudar na reestruturação e firmação do organismo, o treino regenerativo mantém um ritmo de treinamento . Se optar pelo trabalho regenerativo, em vez da pausa total, o corredor mantém um certo nível de treino e deixa seu organismo mais preparado para os próximos treinamentos.

Há um mito que sugere que o treinamento regenerativo pode ajudar a remover o ácido láctico, mas isso é lenda, já que o corpo consegue se livrar dessas substâncias em um período de duas horas após o exercício, completa.

Como fazer

Todo corredor pode e deve incluir o treinamento regenerativo nos seus trabalhos de corrida, porém, é claro que a maneira como esse treino vai ser feito varia de acordo com o nível do atleta.
Se o corredor é mais experiente, e acabou de correr uma maratona, por exemplo, pode fazer uns trotes mais leves, durante uma semana ou duas, para que se recupere bem. Já um iniciante pode optar pela caminhada em alguns dias da semana.

sábado, 3 de julho de 2010

Escovar não basta!


Para não morrer pela boca, é preciso dedicação: capriche na limpeza

Você dá uma escovadinha básica por dia e encerra o assunto? Grande erro! Boca, dentes e língua merecem mais que isso. E ninguém precisa sentir seu bafo. "Uma cárie, por exemplo, retém bactérias que eliminam amônia, substância com um odor bem desagradável", alerta Andressa Torricelli, especialista em endodontia e estética oral, de São Paulo. Mire nesses focos de problemas e garanta sua saúde – e seu sorriso.



quinta-feira, 1 de julho de 2010

Lesão ou cansaço?



Pequenos incômodos na hora da corrida são normais. Quando essas dores persistem, porém, pode ser indício de que algo não vai bem. Veja as dicas de especialistas e saiba diferenciar quando o incômodo é apenas fadiga e quando significa uma contusão .

Depois de uma prova ou um treino forte é comum o atleta sentir dores musculares em algumas regiões do corpo. Porém, como diferenciar se esses incômodos são originários de uma simples fadiga ou de uma lesão? Dúvida frequente entre os corredores, é possível confundi-los, já que são reações do corpo logo após o exercício físico e são bem parecidos em primeira estância.


O cansaço após a corrida acontece devido ao grande esforço no exercício, que deixa o atleta incapacitado de correr durante algum tempo, impossibilitando movimentos de impacto. A dor deixada por ela, entretanto, é diferente da decorrente de uma lesão.

A lesão é subsequente de um progresso de fragilização da musculatura e de rompimentos de tendões, ligamentos, etc. Contudo, ela se consiste na predominância de dor, onde é bem notável a sua presença, não possibilitando qualquer tipo de movimento.

Porém, mesmo que tenha uma diferença significativa entre ambos, não é possível um diagnóstico rápido para a situação, tendo que esperar horas para saber exatamente o que pode ter acontecido com o corpo.

O incômodo depois do exercício podem significar três diferentes aspectos: fadiga, micro-lesão e lesão. O primeiro ocorre por causa do excesso do exercício físico, ou até por não dormir bem ou estar com o estresse muito elevado. Esse sintoma só dura três horas, sendo que depois de passado o tempo, o cansaço é descartado.

A micro-lesão ocorre por forçar os limites na corrida, deixando o músculo mais sensível, frágil e também dolorido, tornando seus sintomas aparentes depois de cinco horas da corrida. Entretanto, passar dos limites (de vez em quando) é a única forma de o atleta crescer e sentir-se bem na corrida, mesmo que tenha um pouco de dor.

Já a lesão é digna de um tratamento mais efetivo, sendo tratada através de cirurgia, fisioterapia e antibiótico, em alguns casos. É possível o atleta ficar parado, sem correr, de sete meses a um ano.

Recomendações

É altamente recomendável que o atleta tenha orientações médicas ou de profissionais responsáveis ligados à área de educação física, e, caso sinta algum incômodo, procurar um médico rapidamente.

Quando sentir qualquer tipo dor, pare imediatamente e tente se recompor, pois é melhor prevenir do que remediar. É importante que o atleta não corra sem fazer aquecimento, já que é preciso que tenham um corpo em perfeito estado para a prática da corrida.

Além disso, outros fatores podem servir como prevenção, como o uso de equipamentos adequados, aquecer e alongar perfeitamente e com cuidado redobrado, hidratar-se bem e respeitar os seus limites individuais, como distância e tempo.